Primeira Sessão

Opa!

Então, como a grana tava curtíssima, a intenção era gravar música por música. Só depois de finalizada e distribuida a primeira música (pela internet) é que partiriamos para a segunda. Mas, é claro que isso não ia dar certo.

Walman e João B. - Tem certeza? Olha, acho que sai mais barato se fizermos tudo de uma vez. Imagina se cada vez que formos gravar uma música você tiver que regravar as vozes mais de uma vez porque ainda não está aquecido?
Henrique - Ok.


Então, como não temos um baterista de verdade, estávamos certos de que fariamos em algum programa simulador. A qualidade não é das melhores, mas, serviria até que Rául pudesse gravar tudo lá no Rio.
Entretanto, quando chegamos no estúdio, Walman apareceu com uma bateria Roland, eletrônica daquelas que o cara pode tocar de verdade, mas, trigada, ou seja, com som de bateria de verdade. Bem, o som era incrível.

Walman - Vamos fazer nela, ou quer fazer no programa?
Henrique e Mariana - Não temos escolha, não temos baterista.
Walman - Eu toco.
H & M - Ok. Então temos um baterista. E dos bons.


Walman gravou todas as baterias, com excessão de Where Am I, pois tem muitos bumbos duplos, e a bateria ainda não estava preparada pra isso. Ficou sensacional. Acho que eles usavam um programa chamado EzDrummer, ou algo do tipo. O programa tinha samples de bateria tão fiéis que a sensibilidade da bateria era completamente respeitada. Um batida fraca no chimbal soava uma batida leve nos monitores de áudio. Perfeito.
Não levamos mais do que 3 ou 4 horas para gravar as 5 músicas. Isso porque Walman não conhecia as músicas antes de chegarmos ao estúdio, senão teria sido em menos tempo. Não, as baterias não são simples, ele é que é bom mesmo, rs. Vocês vão ouvir.

Baterias prontas, primeira sessão finalizada. É hora de gravar os baixos.